Livros e artigos*

*saiba mais sobre a linguagem e suas mediações sobre leitura, em "Plurileituridade".

LIVROS

Fonte: Boitempo editorial.
Junho entrou para história! Veja o livro recentemente publicado pela Boitempo, chamado "Cidades Rebeldes: Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil". Segundo a editora é "o primeiro livro impresso inspirado nos megaprotestos conhecidos como as “Jornadas de Junho”, com textos de autores nacionais e internacionais como Slavoj Žižek, David Harvey, Mike Davis, Raquel Rolnik, Ermínia Maricato, Jorge Souto Maior, Mauro Iasi, Silvia Viana, Ruy Braga, Lincoln Secco, Leonardo Sakamoto, João Alexandre Peschanski, Carlos Vainer, Venício A. de Lima, Felipe Brito e Pedro Rocha de Oliveira. Paulo Arantes e Roberto Schwarz assinam os textos da quarta capa. O livro também conta com um ensaio fotográfico do coletivo Mídia NINJA e ilustrações sobre as manifestações de Laerte, Rafael Grampá, Rafael Coutinho, Fido Nesti, Bruno D’Angelo, João Montanaro e Pirikart, entre outros". Clique aqui para mais detalhes e reivindicações.



ARTIGOS


Artigo 1: "Grande imprensa e Repressão policial", por Romulo Mattos

Em linhas amplas, Romulo Mattos, professor da PUC-RJ, abre a discussão sobre o papel da "Grande" imprensa e a repressão policial no Rio de Janeiro durante as mobilizações de junho em seus artigos "Grande imprensa e a repressão policial nas Jornadas de Junho (primeira parte). Segundo o professor "a cidade do Rio de Janeiro se tornou o palco preferencial de experimentações de técnicas de repressão e armamentos adquiridos pelo Estado, muitas vezes em detrimento dos direitos humanos de sua população, esse movimento foi claramente apoiado pela grande imprensa".


Artigo 2: "Quem está nas ruas desde junho no Brasil?", por Marco Pestana

Marco Pestana, discorre sobre a retomada das ruas das principais cidades brasileiras por imensas manifestações de massa em março de 2013 – algo fora do cotidiano do país há 20 anos – inaugurou um novo momento político no Brasil. Segundo o autor, a compreensão do sentido dessa nova conjuntura, entretanto, só será possível a partir de uma análise que não fique centrada unicamente nas manifestações propriamente ditas e seus desdobramentos mais diretos, ainda em curso.


Artigo 3:  A rebelião ‘pé de obra’, por Ruy Braga

"O espectro das jornadas de junho continua a rondar o País, reaparecendo em lugares ainda há pouco considerados insólitos. Se não há dúvidas de que a insatisfação popular com os gastos com as novas arenas foi uma das principais razões do início das mobilizações que açambarcaram o Brasil durante a Copa das Confederações, quem apostaria que também fora dos gramados o espírito do tempo sensibilizasse os jogadores profissionais?".

Artigo 4: "O junho de 2013", por Luís Brasilino, Renato Godoy, Cristiano Navarro

"O Junho de 2013 já é histórico. Milhões de brasileiros foram às ruas das principais cidades do país após décadas de apatia social. Isso sem a convocação de figuras públicas ou entidades tradicionais dos movimentos sociais – e contra as orientações da grande imprensa, que insistia em rotular todos os manifestantes de vândalos e baderneiros no início da revolta, clamando por uma repressão mais dura da polícia. A onda despertou tanto interesse quanto confusão entre a academia e as organizações sociais, em todo o espectro político".

Nenhum comentário:

Postar um comentário